quinta-feira, 23 de dezembro de 2021
sexta-feira, 10 de dezembro de 2021
quinta-feira, 9 de dezembro de 2021
segunda-feira, 6 de dezembro de 2021
sexta-feira, 3 de dezembro de 2021
segunda-feira, 29 de novembro de 2021
sexta-feira, 26 de novembro de 2021
quarta-feira, 24 de novembro de 2021
Quando
Quando eu me encontro com meus desencontros e,
vejo que perdi tempo nos meus contratempos
eu tenho vontade de chorar,
uma visão tudo clareia
e eu me lembro e relembro
que eu saia por todos os cantos à procura de encantos
que estavam justamente no meu lar
poesia dos 17 anos.
segunda-feira, 15 de novembro de 2021
quarta-feira, 10 de novembro de 2021
sexta-feira, 5 de novembro de 2021
quarta-feira, 3 de novembro de 2021
sexta-feira, 29 de outubro de 2021
quinta-feira, 7 de outubro de 2021
segunda-feira, 20 de setembro de 2021
segunda-feira, 13 de setembro de 2021
quarta-feira, 8 de setembro de 2021
domingo, 5 de setembro de 2021
quinta-feira, 2 de setembro de 2021
O que não se espera! (Culto Circuito)
é que depois de mais de cinco mil anos no calendário chines, dois mil e tanto no Juliano, no Gregoriano .... o que quero dizer sem perder o foco é que já tem muito tempo, seja em qualquer contagem é que nossa involução recorrente e flagrante teima em plágio a si mesmo desde que decidiu se agrupar nas mais variadas ao longo das sociedades dos milênios, seculos, meses, dias, momentos, conhecimento adquirido o fogo que aquece, uma roda que nos leva a qualquer lugar, até voando , a penicilina, os improváveis transplantes, o trem de alta velocidade, as muitas vacinas para os male inerentes, o ariano, milhões de deuses, as muitas guerras, a bomba H, a impulsão alada na queda das torres do império, um coreano com o dedo no botão, um estado judeu imponente, um califado machista de retrógrados barbudos sanguinários, um sujeito de topete saído de reality show dita regras e bagunça o que era orgânico até então com suas ideias estapafúrdias e segregacionista na negação do obvio, e mais ao sul na republica de bananas, arremedos disso cultuam um passado dentro de um presente incerto onde jocosos personagens negam a si mesmo num rastilho de idiotia e malandragem subestimando nossa capacidade de sub existir sob seus espasmos. E olha que nem fui tão específico nas desgraças para não ser tão redundante.
sábado, 28 de agosto de 2021
quinta-feira, 26 de agosto de 2021
quarta-feira, 18 de agosto de 2021
segunda-feira, 16 de agosto de 2021
domingo, 25 de julho de 2021
sábado, 17 de julho de 2021
sexta-feira, 9 de julho de 2021
terça-feira, 29 de junho de 2021
quarta-feira, 9 de junho de 2021
segunda-feira, 7 de junho de 2021
sábado, 5 de junho de 2021
terça-feira, 25 de maio de 2021
domingo, 23 de maio de 2021
sexta-feira, 16 de abril de 2021
Brasil e brasileiros.
18 expressões racistas que você usa sem saber
Quando expressões como “mulata” ou “a coisa tá preta” se tornam naturais, é indício do quanto a opressão e o preconceito estão incorporados à visão de mundo das pessoas
Por Chrystal Méndez Do Curta Mais
Mais de 300 anos de passado escravista não se apagam facilmente. Sinal disso é a extensa lista de expressões das quais as pessoas nem percebem a conotação racista. São tantas que, em 2009, o professor de biologia Luiz Henrique Rosa fez um levantamento no Rio de Janeiro. Junto com seus alunos, contabilizou 360 termos de cunho racista, no projeto “Qual é a graça”. Isso só na escola em que ele leciona.
Palavras dizem muito sobre a história e a cultura de uma sociedade. Quando expressões como “mulata” ou “a coisa tá preta” se tornam naturais, é indício do quanto a opressão e o preconceito estão incorporados à visão de mundo das pessoas. Entre sutilezas, brincadeiras e aparentes elogios, a violência simbólica se amplia quando expressões como estas são repetidas:
“Cor de pele”
Aprende-se desde criança que “cor de pele” é aquele lápis meio rosado, meio bege. Mas é evidente que o tom não representa a pele de todas as pessoas, principalmente em um país como o Brasil. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2014, realizada pelo IBGE, 53% dos brasileiros se declararam pardos ou negros.
“Doméstica”
Negros eram tratados como animais rebeldes e que precisavam de “corretivos”, para serem “domesticados”.
“Estampa étnica”
Estampa parece ser, no mundo da moda, apenas aquela criada pelo olhar eurocêntrico. Quando o desenho vem da África ou de outra parte do mundo considerada “exótica” segundo essa visão, torna-se “étnica”.
“A dar com pau”
Expressão originada nos navios negreiros. Muitos dos capturados preferiam morrer a serem escravizados e faziam greve de fome na travessia entre o continente africano e o Brasil. Para obrigá-los a se alimentar, um “pau de comer” foi criado para jogar angu, sopa e outras comidas pela boca.
“Meia tigela”
Os negros que trabalhavam à força nas minas de ouro nem sempre conseguiam alcançar suas “metas”. Quando isso acontecia, recebiam como punição apenas metade da tigela de comida e ganhavam o apelido de “meia tigela”, que hoje significa algo sem valor e medíocre.
“Mulata”
Na língua espanhola, referia-se ao filhote macho do cruzamento de cavalo com jumenta ou de jumento com égua. A enorme carga pejorativa é ainda maior quando se diz “mulata tipo exportação”, reiterando a visão do corpo da mulher negra como mercadoria. A palavra remete à ideia de sedução, sensualidade.
“Cor do pecado”
Utilizada como elogio, se associa ao imaginário da mulher negra sensualizada. A ideia de pecado também é ainda mais negativa em uma sociedade pautada na religião, como a brasileira.
“Samba do crioulo doido”
Título do samba que satirizava o ensino de História do Brasil nas escolas do país nos tempos da ditadura, composto por Sérgio Porto (ele assinava com o pseudônimo de Stanislaw Ponte Preta). No entanto, a expressão debochada, que significa confusão ou trapalhada, reafirma um estereótipo e a discriminação aos negros.
“Ter um pé na cozinha”
Forma racista de falar de uma pessoa com origem negra. Infeliz recordação do período da escravidão em que o único lugar permitido às mulheres negras era a cozinha da casa grande. Uma realidade ainda longe de mudar no Brasil.
“Moreno(a)”
Racistas acreditam que chamar alguém de negro é ofensivo. Falar de outra forma, como “morena” ou “mulata”, embranquecendo a pessoa, “amenizaria” o “incômodo”.
“Negro(a) de traços finos”
A mesma lógica do clareamento se aplica à “beleza exótica”, tratando o que está fora da estética branca e europeia como incomum.
“Cabelo ruim”
Fios “rebeldes”, “cabelo duro”, “carapinha”, “mafuá”, “piaçava” e outros tantos derivados depreciam o cabelo afro. Por vários séculos, causaram a negação do próprio corpo e a baixa autoestima entre as mulheres negras sem o “desejado” cabelo liso. Nem é preciso dizer o quanto as indústrias de cosméticos, muitas originárias de países europeus, se beneficiaram do padrão de beleza que excluía os negros.
“Não sou tuas negas”
A mulher negra como “qualquer uma” ou “de todo mundo” indica a forma como a sociedade a percebe: alguém com quem se pode fazer tudo. Escravas negras eram literalmente propriedade dos homens brancos e utilizadas para satisfazer desejos sexuais, em um tempo no qual assédios e estupros eram ainda mais recorrentes. Portanto, além de profundamente racista, o termo é carregado de machismo.
“Denegrir”
Sinônimo de difamar, possui na raiz o significado de “tornar negro”, como algo maldoso e ofensivo, “manchando” uma reputação antes “limpa”.
“A coisa tá preta”
A fala racista se reflete na associação entre “preto” e uma situação desconfortável, desagradável, difícil, perigosa.
“Serviço de preto”
Mais uma vez a palavra preto aparece como algo ruim. Desta vez, representa uma tarefa malfeita, realizada de forma errada, em uma associação racista ao trabalho que seria realizado pelo negro.
Existem ainda aquelas expressões que são utilizadas com tanta naturalidade que muita gente sequer percebe a conotação negativa que tem para o negro. Por exemplo:
“Mercado negro”, “magia negra”, “lista negra” e “ovelha negra”
Entre outras inúmeras expressões em que a palavra ‘negro’ representa algo pejorativo, prejudicial, ilegal.
“Inveja branca”
A ideia do branco como algo positivo é impregnada na expressão que reforça, ao mesmo tempo, a associação entre preto e comportamentos negativos.