quinta-feira, 29 de abril de 2010

chutar o pau da barraca


(prosa poética)

andar, como quem anda sem rumo

sentir, como quem sente a brisa que vem do mar

equilibrar, como quem precisa de prumo

vá, como quem tenta e precisa chegar

soe, como quem precise de renovo

buzine, como quem deve ser ouvido

zombe das desgraças, como quem não está nem ai

rasgue páginas virtuais, como quem destrói a utopia

chore lágrimas de crocodilos e o leite derramado

e, repense, como quem quer existir

Dedicatória: aos descontentes de plantão e aos leitores do saite

Publicado em 24/01/2010 00:41:31 - 115 leituras

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